sábado, 18 de julho de 2009

CENTRO CULTURAL E ESPORTIVO ARTE ANCESTRAL CAPOEIRA . BRASIL - COLÔMBIA





O CENTRO CULTURAL E ESPORTIVO ARTE ANCESTRAL,  RECEBEU ESSE NOME EM RAZÃO DA ANCESTRALIDADE DA CAPOEIRA E DO POVO AFRICANO, OS QUAIS ESTAMOS LIGADOS DIRETAMENTE.. A NOSSA LOGO MARCA FOI CRIADO EM ALUSÃO AO PRIMEIRO E  ÚNICO INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO E USADO NA CULTURA AFRO, QUANDO A CHEGADA DOS AFRICANOS EM TERRAS BRASILEIRAS. QUE ERA O TAMBOR DE TRONCO.  HOJE COM A EVOLUÇÃO E CHAMADO DE ATABAQUE.  POR MAIS DE 20 ANOS DESENVOLVEMOS NOSSOS PROJETOS COM A LOGO GRUPO " K " CAPOEIRA.  COM O TEMPO NOSSOS CONHECIMENTOS FORAM APRIMORADOS E AI VEIO A NECESSIDADE DE MUDARMOS DE NOME.  HOJE PARA NÓS DO CENTRO CULTURAL E ESPORTIVO ARTE ANCESTRAL CAPOEIRA,  O QUE IMPORTA NÃO É O NOME OU LOGO QUE USÁVAMOS.  MAS SIM, A FORMA QUE DESENVOLVEMOS OS NOSSOS TRABALHOS. E CONTINUAREMOS FAZENDO ISSO COM FOCO, GARRA E FÉ  !! 


A HISTORIA DA CAPOEIRA NO MARANHÃO.











"A Capoeira no Maranhão tem seu inicio - em 1835 !








O 1º Mestre.

O Mestre Firmino Diniz - nascido em 1929 - que é considerado o mestre mais antigo de São Luís, teve os primeiros contatos com a capoeira na infância, através de seus tios Zé Baianinho e Mané. Lembra ainda de outro capoeirista da época de sua infância, Caranguejo; Mestre Diniz teve suas primeiras lições no Rio de Janeiro com "Catumbi", um capoeira alagoano. Diniz era o organizador das rodas de capoeira e foi um dos maiores incentivadores dessa manifestação na cidade de São Luís, nos anos 30 e 40.


ANOS 50 - por ora, não há registros. Isso não quer dizer que não se Praticava mais a Capoeira, em São Luis. Creio eu que por causa das opreções policias.


ANOS 60 - "Renascimento" da capoeira em São Luís, foi dado com a chegada de ROBERVAL SEREJO no início dos anos 60. Criação do Grupo "Bantus", do qual participavam, além de Mestre Roberval Serejo, graduado por Arthur Emídio, Mestre Diniz (aluno de Catumbi, de Alagoas), Mestre Jessé Lobão (aluno de Djalma Bandeira), Babalú, Gouveia ( José Anunciação Gouveia ), Ubirajara, Elmo Cascavel, Alô, o Mestre Patinho


















Diógenes Ferreira Magalhães de Almeida,( o Mestre Didi ).


















Em 1965 - O Mestre Paturi ( Antonio Alberto Carvalho ).





Nascido em 1946, hoje o Mestre mais velho em atuação), iniciou na Capoeira com os Mestres Manoelito e Leocádio, e após a chegada de Mestre Sapo, passou a treinar com este. Foi o primeiro a registrar uma Associação de Capoeira. A ASSOCIAÇÃO DE APOIO A CAPOEIRA, onde me formei a Contra - Mestre.










A CHEGADA DE MESTRE SAPO EM SÃO LUIS DO MARANHÃO DEU-SE EM 1966.






Em 1966 - Mestre Canjiquinha.









Washington Bruno da Silva, 1925-1994, e seu Grupo Aberrê passaram pelo Maranhão, apresentando-se na cidade de Bacabal, no teatro de Arena Municipal.
E em São Luís do Maranhão, no Palácio do Governador, no Jornal Pequeno, TV Ribamar na Residência do Prefeito da capital e no Ginásio Costa Rodrigues.
Acompanhavam Mestre Canjiquinha, o Sapo ( Anselmo Barnabé Rodrigues ainda com 17 anos ), O Mestre Brasília ( Antônio Cardoso Andrade), e Vitor Careca, os três, na época, todos eram menores de idade.




O RETORNO DO MESTRE SAPO.


1968 - Mestre Sapo retorna ao Maranhão, Diz alguns que fora convidado por Sarney, para ser seu guarda costas. Ganhou emprego público, para ensinar a capoeira, num período em que houve a revitalização do esporte no Maranhão, comandado por Cláudio Vaz dos Santos, a capoeira foi incluída entre os esportes que ganharam escolinha no Ginásio Costa Rodrigues, com Mestre Sapo no comando.


A partir de 1970, Mestre Sapo começou a formar seu grupo de capoeira, passando a ministrar aulas em uma academia de musculação, localizada na Rua Rio Branco, e no mesmo ano Roberval Serejo vem a falecer. e alguns de seus alunos, passam a treinar com Mestre Sapo. Que logo forma um grupo com muitos alunos.

e os que não entraram em seu grupo, treinavam paralelamente, faziam rodas. coisas que o Mestre Sapo não gostava e por muitas vezes ele mesmo chamava a policia, pois a capoeira do maranhão, ainda vivia em represão. tomava está atitude creio eu, para ser o centro das atenções, já que era o unico que tinha se organizado, e tido o apoio do governo.

O Mestre Sapo em uma de suas viagens, no final dos anos 70, conheceu o Mestre Zulú, em Brasília. Foi quem o graduou Mestre. A partir de então, Mestre Sapo implantou em São Luís o sistema de graduação, através de cordel, seguindo as cores adotadas pelo Mestre Zulú. Mas quem o iniciou na capoeira foi Natalício Neves da Silva, O Mestre Pelé de Salvador.

Desta forma o Mestre Sapo se tornou a maior referência da capoeira do Maranhão.


Mestre Sapo faleceu no ano de 1982, vitma de acidente de Transito. No Bairro da Cohab.



PESQUISAS RETIRADA DO DOCUMENTARISTA DO PROFº LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ
PROFº DE EDUCAÇÃO FISICA - CEFET - MA E MESTRE EM CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO.














O MESTRE ARTUR EMÍDIO E A CAPOEIRAGEM EM SÃO LUÍS DO MARANHÃO.











Em “CAPOEIRAGEM EM SÃO LUÍS DO MARANHÃO”, já publicado em nosso ‘Jornal do Capoeira’, procurei resgatar os primórdios da capoeira praticada em São Luís do Maranhão (Brasil), assim como seu estágio atual, através do resgate da história de vida de seus principais atores – os Mestres de Capoeira.
A Capoeira maranhense teve dentre seus precursores, Roberval Serejo. Para o Mestre Mirinho – Casimiro José Salgado Corrêa - a origem da capoeira no Maranhão se deu com o finado Roberval Serejo, quando fundou o grupo “Bantos”, em época remota. Este grupo praticava a capoeira na antiga Guarda Municipal, no Parque Veneza.
Outro Mestre, Patinho, relata o aparecimento desse grupo:
“... bem aqui na Quinta, bem no SIOGE. Década de 60 era um grande reduto da capoeira principalmente na São Pantaleão, onde nasci.... Pois bem, um amigo que tinha recém chegado do Rio de Janeiro, Jessé Lobão, que treinou com Djalma Bandeira na década de 60; Babalú, um apaixonado pela capoeira, outro amigo que era marinheiro da marinha de Guerra, também aprendeu com o mestre Artur Emídio do Rio, Roberval Serejo, juntamos Jessé, Roberval Serejo, Babalú, Artur Emídio e eu formamos a primeira academia de capoeira, Bantú, e estava sem perceber fazendo parte da reaparição da capoeira no Maranhão.
Também participaram Firmino Diniz e seu mestre Catumbi, preto alto descendente de escravo.
Firmino foi ao Rio e aprendeu a capoeira com Navalha no estilo Palmilhada e com elástico, nos repassando.” Antonio José da Conceição Ramos – Mestre Patinho – em entrevista concedida a Manoel Maria Pereira).In LIVRO ÁLBUM DOS MESTRES DA CAPOEIRA NO MARANHÃO – entrevista concedida a Hermílio Armando Viana Nina aluno do Curso de Educação Física da UEMA, em fevereiro de 2005.

O Mestre Patinho – Tambem em entrevista concedida a Manoel Maria Pereira in “Livro-Álbum dos Mestres de Capoeira do Maranhão”, trabalho de pesquisa apresentado a disciplina História da Educação Física e Esportes, do Curso de Educação Física da UEMA, turma C-2005.
Roberval Serejo aparece no Maranhão por volta dos anos 60 do século passado, era escafandrista da Marinha, tendo aprendido capoeira no Rio de Janeiro - quando lá servia, aprendeu com o Mestre Arthur Emídio, um baiano de Itabuna, considerado referência na história da capoeira.

“Segundo ‘Seu’ Gouveia, José Anunciação Gouveia esse pequeno grupo de capoeira, liderado por Roberval Serejo, não tinha um local nem horário fixo para seus treinamentos, sendo que, por volta de 1968, criou-se a primeira academia de capoeira em São Luís, denominada Bantú, quando passou a contar com vários alunos, como Babalú, Gouveia, Ubirajara, Elmo Cascavel, Alô, Jessé Lobão, Patinho e Didi”.


O GRUPO BANTUS ERA COMPOSTO POR:

Mestre Catumbi

Mestre Firmino Diniz

Mestre Artur Emídio

Mestre Roberval Serejo

Mestre Djalma Bandeira

Mestre Jessé Lobão

ALUNOS:

Babalú, Gouveia, Manuel Peitudinho, Alô, Ubirajara, Didi, Elmo Cascavel, Patinho


O Mestre Patinho.









Hoje um dos mestre de referencia da capoeira angola maranhense, que afirma ter recebido influencia de Artur Emídio. “Eu recebi muita influência de Mestre Sapo, Artur Emídio, Catumbi e Djalma Bandeira que todos foram alunos de Aberrê”.

O Mestre Roberval Serejo morreu em 1970, enquanto mergulhava a trabalho na construção do Porto do Itaqui, seus alunos da academia Bantú passam a treinar com Mestre Sapo, que forma, então, seu grupo e passa a dar aulas em uma academia de musculação, localizada na Rua Rio Branco.
“Acredita-se que Mestre Sapo, embora muito novo passe a ser a maior referência da capoeira de São Luís, respaldado por Mestre Diniz, que era o mais experiente de todos, mas que não tinha tempo de se dedicar ás aulas de capoeira em função de seu trabalho. No entanto, ainda continuava a promover suas rodas de capoeira”.



OUTRA PESQUISA: RETIRADA DO JORNAL DO CAPOEIRA.


Mestre Eli Pimenta (São Paulo) escreve sobre a Capoeira em São Luiz do Maranhão, meados do século XIX (1863), trazendo novos subsídios para o entendimento do fenômeno da Capoeiragem no Brasil
A Capoeira em São Luiz do Maranhão.


Nota Editorial.





A Capoeira em São Luiz do Maranhão.












A capoeira é brasileira (sic) meu sinhô. Essa velha cantiga da Capoeira nos indica um caminho muito rico na trilha da história da Capoeira. Ultimamente, uma outra frase/música da Capoeira, aquela que diz "Capoeira nasceu foi na Bahia, Angola e Regional", é que tem sido dominante na transmissão da história oral da Capoeira e, de uma certa forma, até mesmo na pesquisa acadêmica sobre Capoeira, que por sinal tem se interessado muito por esse tema. A história "oficial" da Capoeira - entende-se com isso a versão mais difundida sobre a origem da Capoeira e, naturalmente para aqueles que acham que a Capoeira nasceu no Brasil - divulgada por revistas especializadas, por apostilas de academias e também por obras consagradas que falam da Capoeira, passa essa idéia de que tudo começou na Bahia. Isso tem muito de verdade se considerarmos a "nova diáspora" que a Capoeira teve a partir dos anos de 1930 e 1940, graças principalmente, ao trabalho de Mestre Bimba, que, como uma Fênix, não deixou que a Capoeira desaparecesse na Bahia, como havia acontecido em outros Estados da Federação, criando um estilo, uma ética e uma didática que permitiram que a Capoeira não sucumbisse naqueles tempos de tantas adversidades para o capoeirista e para a Capoeira .

Mas será que a Capoeira nasceu realmente na Bahia, como afirma a "tradição" hoje dominante ? Não é minha intenção responder essa questão que exige uma profunda pesquisa histórica. Pretendo tão somente levantar algumas questões que indicam a complexidade do tema, apontando em direções diferentes no que diz respeito à origem da Capoeira.

Lendo o belo romance Os Degraus do Paraíso, de Josué Montello, Editora Martins ,ed.de 1965, que trata da vida social e dos costumes de São Luiz do Maranhão, na passagem do século XIX para o século XX, encontrei uma passagem interessante que fala da Capoeira naquela cidade e naquela época. O autor fala da inauguração da iluminação pública de São Luiz com lampiões de gás, ocorrida em 1863, e comenta as modificações na vida da cidade com a ruas mais claras durante a noite: "Ninguém mais se queixou de ter caído numa vala por falta de luz. Nem recebeu o golpe de um capoeira na escuridão. Os antigos archotes, com que os caminhantes noturnos iluminavam seus passos arriscados, não mais luziram no abandono das ruas."

Essa alusão à Capoeira encontrada em Os degraus do Paraíso nos passa a idéia de que capoeiristas perambulavam pelas rua de São Luiz na primeira metade do século XIX, e não deixa de ser uma pista promissora de pesquisa para aqueles que querem descobrir a origem da Capoeira no Brasil. Indicações como essa de Montello, que falam da Capoeira em diferentes cidades brasileiras, podem ser encontradas em outras obras literárias ou historiográficas e cabe aqui citar uma passagem da obra História e Tradições da Cidade de São Paulo, de Ernani Silva Bruno, onde ele diz que: "Em 1846 a Câmara oficiava ao chefe de polícia pedindo providências também contra escravos que andavam pela rua depois do toque de recolhida; contra as casas onde fazias jogos proibidos; e contra o "jogo denominado capoeira". "

Quanto mais aqueles que se interessam pela história da Capoeira adotarem uma postura não dogmática, aceitando que a história da Capoeira ainda está para ser escrita, maior será a possibilidade de se escrever uma historia da Capoeira com "H" (agá maiúsculo), deixando cada vez mais de lado a "reinvenção de tradição" como fator explicativo da História.



Eli Pimenta é Mestre em Ciencias Sociais, professor Universitário e Mestre de Capoeira



A Capoeira do/no Maranhão tem suas particularidades - haveria uma "capoeira maranhense" ? -; dando organização principal como referência o Mestre Sapo - Anselmo Barnabé Rodrigues.


AS MINHAS REFLEXÕES;

Entendo que o Maranhão é uma sociedade escravista tardia.
Foi no final do século XVIII que se desenvolveu mais fortemente uma escravidão agrícola na região, mais desde o século anterior escravos africanos eram utilizados como mão-de-obra.

Naquela época, formou-se o Estado do Grão-Pará e Maranhão, cuja administração era feita diretamente por Portugal. Foi fundada também a Companhia do Comércio do Grão-Pará e Maranhão. O objetivo da companhia era fortalecer o comércio mercantilista com Portugal. A atuação da companhia acarretou muitas mudanças na sociedade maranhense, como a proibição da escravidão indígena.

A partir da fundação da Companhia do Comércio do Grão-Pará e Maranhão, houve um crescimento significativo de escravos africanos na região. Até 1755, calcula-se que entraram 3 mil escravos no Maranhão. No período de existência da companhia, entre 1755 e 1777, este número saltou para 12 mil escravos.

A compra de escravos era financiada pela Companhia do Comércio do Grão-Pará e Maranhão, em troca do monopólio do comércio que ocorria no porto de São Luís. Os colonos passaram a utilizar-se de braços vindos de Cacheu, Bissau e Angola, em suas lavouras de arroz e algodão.

A entrada crescente de escravos africanos no Maranhão culminou com a chegada de 41 mil pessoas entre 1812 e 1820. Como resultado, às vésperas da Independência, 55% dos habitantes do Maranhão eram escravos. Tal número correspondia à mais alta porcentagem de população escrava do Império. Ela concentrava-se em maioria nas fazendas situadas na baixada ocidental e nos vales dos Rios Itapecuru, Mearim e Pindaré.

Esses locais tinham uma grande quantidade de matas, rios e riachos. Tal aspecto foi decisivo no momento de ocupação dos territórios pelos colonizadores: os espaços foram utilizados de forma bastante rarefeita. Essa conformação criou condições para o surgimento de quilombos em cabeceiras de rios e locais mais distantes nas florestas.






Tratava-se de lugares que escapavam ao controle do Estado, permitindo que os quilombos multiplicassem e suas populações se sentissem relativamente seguras.

Sabe-se da existência de quilombos no Maranhão desde o início do século XVIII. Porém, eles tornaram-se “um fenômeno endêmico da sociedade escravista”.
Com a chegada da grande quantidade de escravos nos últimos anos daquele século. Mesmo que não seja possível precisar a quantidade de quilombos que existiu desde esse período até a Abolição, afirma-se que no Maranhão havia poucas fazendas escravistas sem quilombos à sua volta.

Era comum, principalmente na primeira metade do século XIX, que pequenos grupos de escravos fugidos se escondessem nas matas que cercavam as propriedades. Essas fugas ocorriam principalmente em locais que reuniam um bom número de fazendas e escravos, como Alcântara, Viana, Vitória do Mearim, Itapecuru-Mirim, Rosário e Manga do Iguará.

Até hoje o Maranhão é o segundo estado brasileiro com maior número de terras de quilombo tituladas, atrás apenas do Pará.

Diante da multiplicação dos quilombos, as autoridades maranhenses organizaram vários tipos de forças policiais para enfrentá-los. Governo e fazendeiros contavam também com os serviços dos capitães-do-mato para combater os quilombos.
Porém, diante de um território imenso, o número de soldados e de capitães-do-mato sempre foi insuficiente para desarticular de forma definitiva os quilombos no Maranhão.

Além disso, ao contrário do que é comum afirmar, os quilombolas não viviam isolados de outros setores da sociedade da época. Eles relacionavam-se permanentemente com os escravos que ainda se encontravam nas propriedades. Muitos mocambeiros chegavam a trabalhar para fazendeiros. Era comum que estes últimos acobertassem os mocambeiros, se houvesse uma batida policial. Por meio dessa articulação, os quilombolas obtinham bens materiais e informações sobre a movimentação das tropas policiais.

Em vários quilombos, os ex-escravos dedicavam-se à agricultura e ao garimpo. Eles trocavam ouro e parte da produção agrícola (fumo e algodão) por produtos industrializados, como armas. Esse era o caso dos habitantes dos quilombos da região de Turiaçu, que se dedicavam à caça, pesca, extrativismo, criação de gado, agricultura de subsistência, a produção de fumo e algodão, além do garimpo.

Os quilombos em Turiaçu criaram uma rede de comércio de ouro com mercadores, fazendeiros e mesmo negociantes de vilas do litoral, como Santa Helena, Carutapera e Turiaçu. Tal conjuntura garantiu aos quilombolas a complacência de pessoas livres da elite maranhense, que estavam interessadas em ter relações pacíficas com os quilombolas que lhes vendiam ouro. Esse tipo de situação dificultava a repressão dos quilombos do Turiaçu por parte das autoridades provinciais. Tais quilombos existiam ao menos desde o começo do século XVIII. Mesmo tendo havido inúmeras tentativas de aniquilamento dos mesmos, eles atravessaram o século seguinte.

Os quilombos do Maranhão também se comunicavam entre si. Desse modo, eles trocavam notícias e planejavam ações comuns. A Insurreição de Escravos em Viana foi uma dessas ações que causavam grande medo à sociedade escravista.

As iniciativas dos quilombolas, algumas vezes, combinaram-se ainda com as atividades políticas das camadas populares maranhenses. Tal foi o caso da Balaiada, o maior conflito ocorrido no Maranhão.

Tais situações revelam que os escravos negros maranhenses reagiram de diferentes formas à situação degradante que a escravidão estabeleceu. Enfrentando a sociedade escravista, os quilombolas escreviam importantes capítulos de resistencia na história brasileira.

Agora quero que vc eleve seu pensamento da seguinte forma: A capoeira foi uma luta criada pelo negro em solo brasileiro, tendo sua fase inicial o N`Golo. que pelo fato do negro fugir das opressões, ele criou a nossa Capoeira. ou seja essa criação para mim ocorreu em todo território brasileiro onde localizava-se mão de obra escrava, fugas e quilombos.

E aqui no Maranhão não foi diferente de outros estados, o negro assim que tinha oportunidade, usava a Capoeira pra se defender.

claro que de diferentes formas ou estilos diferenciados, comforme sua nessecidade. A capoeira estava presente em cada revolução ou levante popular, ocorrido no maranhão. até hoje a Capoeira do maranhão seja Angola ou Regional tem suas formas diferente de expressão.

A Capoeira do Maranhão tambem teve sua epoca Marginal, sua Proibições e com isso muitos bons capoeiristas cairam na marginalidade. E mesmo com a valorização de nossa arte, eles não conseguiram se recuperar, entregando-se ao uso de drogas e cometendo vários delitos.





FOTOS DO GRUPO ARTE ANCESTRAL 













Hoje a Capoeira do Maranhão tem sua força em Grupos e Mestres da nova geração, através de trabalhos realizados em prol da Sociedade Ludovicense, sem deixarem de lado as rodas semanais ou mensais de cada grupo.

demonstrando seus trabalhos para a comunidade Maranhense e Turistas do Brasil e do Mundo. Com isso a Capoeira do Maranhão está tendo o reconhecimento perante o poder legislativo do Maranhão, que todo ano, homenageia Mestres e Professores de Capoeira, pelos serviços prestados a Sociedade.
















O CENTRO CULTURAL E ESPORTIVO ARTE ANCESTRAL, vai mais além, com O PROJETO CAPOEIRA NA PRAÇA E O PROJETO CAPOEIRA PRA TURISTA VER, ambos de minha autoria o Mestre Militar. Estes projetos visam além de demonstrar o trabalho do grupo, demonstra a Capoeira do Maranhão e suas raizes, visa também o resgate das Rodas de Capoeira que ocorria na Praça Deodoro a qual Eu sempre estive presente.



CONTATO PARA FILIAÇÕES, CURSOS E PALESTRAS: 098 - 98862 - 2162  OU PELO E-MAIL: mestremilitar@hotmail.com / mestremilitarmaranhao@yahoo.com.br /  https://www.facebook.com/mestremilitar




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CALENDARIO DE EVENTOS DO CENTRO CULTURAL E ESPORTIVO ARTE ANCESTRAL CAPOEIRA.







VOCÊ É NOSSO CONVIDADO ESPECIAL !!!




NO MÉS DE JUNHO DE 2018, ESTAREMOS REALIZANDO MAIS UMA EDIÇÃO DO ENCONTRO ESTADUAL " GINGA AÊ MARANHÃO "  DESTA VEZ AGREGADO A ESTE EVENTO O 1º. ENCONTRO DE MESTRES DA CAPOEIRA EM NOSSO ESTADO. COM A PRESENÇA DE MESTRES DE VÁRIOS ESTADOS, REALIZAÇÃO DE CURSOS, PALESTRAS, FORMATURA, ENTREGA E TROCA DE CORDA.





AGUARDE  !!!....



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1º VENHA VADIAR, FOI REALIZADO NOS  DIAS: 22, 23 E 24  DE MAIO.    EM SÃO LUIS DO MARANHÃO.  COM CONGRESSO CULTURAL E ESPORTIVO.  VÁRIOS CURSOS, PALESTRAS E  RODAS




ORGANIZAÇÃO: MESTRE MILITAR



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 1ª FESTA DA CAPOEIRA QUE SERA REALIZADA EM BELÉM - PARÁ. NO DIA: 31 DE JANEIRO.

  ORGANIZAÇÃO: O CENTRO CULTURAL E ESPORTIVO ARTE ANCESTRAL









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 5º ENCONTRO NACIONAL GINGA AÊ MARANHÃO.  FOI REALIZADO NOS DIAS: 21, 22 E 23 DE NOVEMBRO DE 2014. COM A PRESENÇA DE VÁRIOS GRUPOS E MESTRES DO ESTADO DO MARANHÃO,  CEARÁ E PIAUÍ.


 ORGANIZAÇÃO : O CENTRO CULTURAL E ESPORTIVO ARTE ANCESTRAL CAPOEIRA












ORGANIZAÇÃO:  PROFESSORES:  PAULO, LAMPIÃO.



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1º. ENCONTRO DE BAMBAS DA CAPOEIRA NO MARANHÃO. FOI REALIZADO NOS DIAS 16 E 17 DE JULHO DE 2011.









ORGANIZAÇÃO:  MESTRE MILITAR




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 O NOSSO 2º ENCONTRO DE BAMBAS DA CAPOEIRA.
   














ORGANIZAÇÃO:  MESTRE MILITAR  E PROF. PAULO.




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1º. BATIZADO E TROCA DE CORDA NA CIDADE DE ROSARIO - MARANHÃO. DIA 30 / 04 Á 01 / 05 DE 2011.













ORGANIZAÇÃO: EX ALUNO ESTAGIÁRIO MAURO



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1°. BATIZADO ESCOLA ABERTA NA CIDADE DE SANTA LUZIA - MARANHÃO







ORGANIZAÇÃO:  EX ALUNO GRADUADO ADALTO.



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1ª MOSTRA CULTURAL EM ZÉ DOCA DO MARANHÃO - FOI REALIZADO DIA 20 DE NOVEMBRO DE 2010






ORGANIZAÇÃO: PROF. RIBAMAR 



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1º. BATIZADO DO NÚCLEO MUTIRÃO EM SANTA LUZIA - MARANHÃO EM OUTUBRO DE 2010.





ORGANIZAÇÃO:  INSTRUTOR 2º ANO IVAN



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1º. BATIZADO EM ZÉ DOCA - MARANHÃO EM SETEMBRO DE 2010





ORGANIZAÇÃO: PROFESSOR RIBAMAR




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1º. BATIZADO EM MATA ROMA - MARANHÃO.









ORGANIZAÇÃO: PROF: BRANCO E PROF. GRAVETO




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2º. BATIZADO, TROCA DE CORDA E 1º. CAMPEONATO EM SANTA LUZIA DO MARANHÃO.




ORGANIZAÇÃO :  ESTAGIÁRIO IVAN

SUPERVISÃO GERAL: MESTRE MILITAR



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4º. ENCONTRO GINGA AÊ MARANHÃO - REALIZADO EM SÃO LUIS DO MARANHÃO DE 03 EM 03 ANOS.







ORGANIZAÇÃO: MESTRE MILITAR



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1°. GINGA AÊ MARANHÃO










ORGANIZAÇÃO: MESTRE MILITAR



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1º ENCONTRO INTERESTADUAL NO CEARÁ



ORGANIZAÇÃO: MESTRE MILITAR 



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2°. ENCONTRO INTERESTADUAL DA SERRA DA IBIAPABA - CE. DIAS 14 E 15 DE ABRIL 2012.










ORGANIZAÇÃO: MESTRE MILITAR




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3º ENCONTRO INTERESTADUAL DA SERRA DA IBIAPABA -  ANO 2013.





ORGANIZAÇÃO: MESTRE MILITAR 


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4º ENCONTRO INTERESTADUAL DE CAPOEIRA DA SERRA DE IBIAPABA -  NA CIDADE DE SÃO BENEDITO - CE, NOS DIAS 19 E 20 DE JULHO DE 2014.





ORGANIZAÇÃO: MESTRE MILITAR




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III - EVENTOS DO GRUPO K DE CAPOEIRA NO PIAUI.







ORGANIZAÇÃO: MESTRE MILITAR







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IV - EVENTOS NA COLÔMBIA.



NOS DIAS: 02 Á 07 DE FEVEREIRO DE 2014.





ORGANIZAÇÃO: PROFESSOR PARANÁ


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ESTE EVENTO FOI REALIZADO  NO ANO DE 2012




ORGANIZAÇÃO: EX ALUNO CANIVETE


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1º ENCONTRO DE BAMBAS DA CAPOEIRA E BATIZADO INFANTIL EM BELEM DO PARÁ.






ORGANIZAÇÃO: MESTRE MILITAR


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MESTRES DE CAPOEIRA DO ESTADO DO MARANHÃO.



AGRADEÇO NÃO SÓ AOS MESTRES E CAPOEIRISTAS ANTIGOS, MAIS TAMBEM Á TODOS OS MESTRES QUE AQUI ESTÃO RELACIONADOS, E OS QUE HOJE TEM SOMADO PARA O FORTALECIMENTO E CRESCIMENTO DA CAPOEIRA NO MARANHÃO.


MESTRE NEGUINHO - GRUPO DE CAPOEIRA ANGOLANO / PRÓ DANÇA


MESTRE PEZÃO - DO ITAQUI BACANGA


MESTRE MILITAR - O CENTRO CULTURAL E ESPORTIVO ARTE ANCESTRAL


MESTRE JACARÉ - CORDEL BRANCO


MESTRE MIZINHO - GRUPO MARANHÃO ARTE


MESTRE ABELHA - CORTIÇO DO ABELHA 


MESTRE FABIO ARARÁ -


MESTRE PATURI - GRUPO DE APOIO A CAPOEIRA



MESTRE TUTUCA - GRUPO GIRA MUNDO


MESTRE MARCO AURELIO - ESCOLA DE CAPOEIRA ANGOLA - MATRUÁ


MESTRE JORGE NAVALHA - GRUPO ARUANDA


MESTRE CURIÓ - ARTE NEGRA


MESTRE JJ - 


MESTRE PATINHO -


MESTRE INDIO - GRUPO FILHOS DE SÃO JORGE


MESTRE EVANDRO - GRUPO MARÁ BRASIL


MESTRE NELSINHO - ESCOLA DE CAPOEIRA - LABORART


MESTRE RIBALDO - GRUPO MARAGNON


MESTRE PIRITA 



MESTRE NELSON 



MESTRE PEDRO



MESTRE RUI PINTO



MESTRE EUZAMOR




MESTRE NEGÃO 



MESTRE BAÉ




MESTRE MÃO DE ONÇA 




MESTRE BETINHO



MESTRE CURIÓ 




MESTRE SOCÓ 




MANOEL PEITUDINHO









CONTATO PARA FILIAÇÕES, CURSOS E PALESTRAS: 098 - 98862 - 2162  OU PELO E-MAIL: mestremilitar@hotmail.com / mestremilitarmaranhao@yahoo.com.br /  https://www.facebook.com/mestremilitar

Um comentário:

  1. SALVE MESTRE!
    É MUITO ITERESSANTE AS MATERIAS AQUI COLOCADAS.
    UMA PARTE QUE ME CHAMOU ATENÇÃO FOI A PESQUISA FEITA PELO JORNAL DO CAPOEIRA,ONDE MESTRE ELI PIMENTA ESCREVEU SOBRE A CAPOEIRA NO MARANHÃO.
    OBSERVEI NA MATERIA ELE DE CERTA FORMA AINDA DEIXA UMA DUVIDA SOBRE A EXISTENCIA DA ORIGEM DA CAPOEIRA AQUI NO BRASIL E NO MARANHÃO.
    CREIO EU QUE A CAPOEIRA NÃO NASCEU NA BAHIA.
    A BAHIA TEVE COMO INSTRUMENTO O MESTRE BIMBA PARA IMORTALIZA-LA E MODIFICA-LA.
    ELA VEIO JUNTO COM OS ESCRAVOS PARA O BRASIL.
    MAS ESTA É UMA INCOGNITA NEM TÃO CEDO SERÁ RESOLVIDA.

    PAULO FRANÇA-(Graduado Grupo K de Capoeira)

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